Faz-me confusão passar por ti e não dizer nada, nem uma unica palavra. Acho que já me tinha habituado às nossas 'discussões' diárias, a ter-te a meu lado naquelas tardes, já nem te deves lembrar, não foram assim tantas vezes, mas eu nunca me consegui esquecer (...) de quando me chamavas 'pequenina' e me agarravas, mesmo quando eu te xingava e mandava embora ; de quando me abraçavas por trás, me davas beijos no pescoço e rosnavas ao ouvido e eu te chamava de 'idiota' e voltava a mandar-te embora (...) quando te encostavas a mim e não me largavas (...) lembro-me tão bem das festas que me fazias para me acalmar por tudo o que acontecia à minha volta, e de quando me mexias no cabelo, daquele jeito trambolho que ninguém entendia. Mas sabes do que me lembro melhor? De quando te metias à minha frente com as mãos esticadas à espera que eu te desse as minhas para ires embora, mesmo sabendo que eu não te iria dar porque nunca te deixaria ir embora. E lembras-te do que dizias? 'Não vale a pena negares o que sentes por mim, muito menos tentar esconder, quanto mais me tratas mal, mais eu me apego a ti.'
Só tu sabes o que passámos e ninguém sabe as saudades que eu tenho de voltar a passar tudo contigo.
Enfim, és o maior idiota do mundo e só te quero ouvir a dizer 'amo-te' ou 'não me ignores.' ou um simples 'bom-dia'.
É pedir muito?
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