chega aquela altura na nossa vida, em que ganhamos a confiança necessária e olhamos em nossa volta, a tentar prestar atenção aos pormenores e aquelas coisinhas que sempre lá estiveram e a que nós nunca demos a devida importância. chega uma altura em que nos apetece sair de casa, caminhar e descobrir lugares sossegados, onde não hajam problemas, e encarar isso não como uma maneira de fugir, mas sim como uma maneira de encontrar. encontrar a felicidade. eu, não preciso de fugir, porque já encontrei a minha, à 2 anos, e uns quantos dias, umas horas a mais. e apesar de nunca ter conseguido tocar-lhe, eu sei que ela é real, porque se não fosse? eu não sorriria como sorriu no momento em que recebo uma mensagem dela na manha, eu não sentiria necessidade de lhe ligar a contar tudo, eu não sentiria necessidade de tê-la comigo, 24 sob 24 horas. que sentimento é este? eu nunca cheguei a perceber, porque é dificil dar-se um 'nome' àquilo que nem sabemos o fim. não sei a quantidade, mas a qualidade, essa sim, é a melhor, a maior, é .. indeterminada, indenominavel (...) todos os dias penso nela, nessa felicidade, nessa pessoa que me completa, que me enche de alegria, sinto necessidade de lhe dizer 'amo-te' mas depois, penso melhor e chego à conclusão que isso, estas simples palavras nunca serão as suficientes para tudo aquilo que fomos, somos e seremos.
carolina, é contigo que o 'tic-tac' deixa de ter importância, porque sei, que se passar o resto da eternidade ao teu lado, nenhum relógio terá importancia, porque seremos sempre apenas eu e tu.
podes não acreditar ou pensar que é dito da boca para fora, mas ao escrever este texto, ganhei a certeza de que tu, e apenas tu, és a melhor amiga que eu nunca tive, és a mais verdadeira, a que me transmite mais força, a que me cativa mais, a MAIS tudo.
eu? amo-te, para sempre, prometo.